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Museu da Língua Portuguesa lança exposição virtual

Atualizado: 31 de jan. de 2023

A partir desta segunda-feira, dia 23 de janeiro, a mostra Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação estará disponível em versão virtual e gratuita, para ser vista de qualquer lugar do mundo. Em cartaz na sede do Museu da Língua Portuguesa com curadoria da artista e educadora Daiara Tukano, basta clicar no link e explorar todo o conteúdo, que joga luz nas línguas e culturas dos povos originários do Brasil.


mostra Nhe’ẽ Porã:  Memória e Transformação
mostra Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação

A mostra virtual reproduz o passeio presencial à exposição, com a possibilidade de ver em detalhes as obras expostas, além de ouvir os sons ambientes, as instalações audiovisuais, os vídeos e áudios quase exatamente como estão disponíveis ao público no espaço do museu. Círculos brancos, indicados no chão do tour virtual, permitem que o visitante veja mais de perto detalhes da mostra.

Assim que se inicia o tour virtual, o internauta é surpreendido por sons de pássaros da floresta, que podem ser ouvidos na primeira sala, intitulada Terra É Viva. É possível, com apenas um clique, ler os textos informativos escritos nas paredes em português e traduzidos para várias línguas indígenas, assim como assistir ao vídeo “Resistência Indígena”, de Daiara Tukano e do Coletivo Bijari, que mostra como o processo de colonização e os conflitos de terra fizeram com que o número de línguas indígenas diminuísse drasticamente: de cerca de 1.000 no ano de 1500 para aproximadamente 175 atualmente.

Na sala 2, que recebeu o nome de Língua É Memória, estão expostas obras de artistas plásticos contemporâneos, como Paulo Desana e Denilson Baniwa, e uma série de objetos de povos indígenas, emprestados pelo MAE-USP (Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo) - vídeos do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Museu do Índio da Funai também estão espalhados pela mostra. Também estão disponíveis mapas inéditos que mostram a distribuição das línguas indígenas espalhadas pelo Brasil e até mesmo uma instalação audiovisual interativa que ensina o visitante virtual a falar algumas palavras, em línguas como xavante, tuyuka e terena. Destacam-se, no centro deste espaço, o trocano, um tambor feito a partir de uma tora única, que pertence aos povos do Alto Rio Negro, e uma urna da cultura Marajoara.

Fique atento: nesta visita virtual, dá ainda para brincar de karaokê e cantar uma música indígena. O significado das frases também aparece no vídeo.

Já na sala 3 da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, chamada Palavra Tem Poder, as reivindicações contemporâneas e as conquistas atuais dos povos indígenas são enaltecidas. Destaca-se, por exemplo, o vídeo Marcha do ATL, de Kamikia Kisedje, sobre a questão da demarcação de terras. A produção indígena nas áreas da música, do cinema, da literatura e da educação também ganha espaço.

A instalação Ninho do Japó, de onde são exibidos curtas-metragens realizados por cineastas indígenas, e a tela As Onças e o Tempo Novo, de Tamikuã Txihi, indígena do povo Pataxó, também podem ser exploradas no tour on-line.

Por fim, na sala Palavra Tem Espírito, a quarta da exposição, os grandes pajés das comunidades indígenas são homenageados.

Material educativo gratuito


Junto com a exposição virtual, o Museu da Língua Portuguesa também disponibilizou gratuitamente uma série de materiais educativos e de pesquisa para download. O conjunto inclui um e-book contendo textos encontrados na exposição, os mapas criados exclusivamente para a mostra Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, e um caderno educativo para ser utilizado em sala de aula por professores e estudantes. SERVIÇO

Praça da Luz s/n - Luz - São Paulo

Estacionamento conveniado (Garage K): entrada pela avenida Tiradentes, 248, e pela rua João Teodoro, 78


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